A huge ocean storm, Porto, Portugal, January 2013.
Photograph by Veselin Malinov
This Month in Photo of the Day: National
Geographic Photo Contest
O Farol de Felgueiras, também
conhecido por Farolim de Felgueiras, Farolim do Molhe de Felgueiras ou ainda
Farolim Cabeça de Molhe, é um farol Português que se localiza na ponta do molhe
de mesmo nome, na margem direita do Rio Douro, na freguesia da Foz do Douro, no
Porto.
Eleva-se numa torre
hexagonal com dez metros de altura, edificada em alvenaria de granito, à vista.
Apresenta um varandim e uma lanterna vermelhos, e um pequeno edifício anexo com
paredes rebocadas e pintadas de branco.
A designação “Molhe de
Felgueiras” foi-lhe atribuída por ter sido construído em direcção à pedra de
Felgueiras, que lhe fica fronteira a Oeste. A obra de construção do molhe iniciou-se
em 15 de Fevereiro de 1790, sob a orientação de Reinaldo Oudinot que, por carta
régia, é encarregado de dirigir os trabalhos relacionados com a abertura da
barra do Porto, desde a foz do rio até à cidade. A construção do farolim teve
início em 1886. Em 1945 foram realizadas obras de modernização nesta instalação,
tornando assim dispensável o Farol da Senhora da Luz. Em 1979 o Farolim de
Felgueiras foi automatizado, marcando a entrada da barra do Douro, a par dos
farolins do porto de Leixões (Quebra-mar, Molhe Norte e Molhe Sul). Estes
farolins passaram a ser controlados remotamente a partir do Farol de Leça, por
meio de um equipamento concebido para o efeito, constituindo a primeira rede de
farolins telecomandados da costa portuguesa. Nos anos 90 foi alvo de obras de
conservação.
O ano de 2009 marca a
sua desactivação, mantendo-se em funcionamento o sinal sonoro (Sinal de
nevoeiro: Som 5s; silêncio 5s; som 5s; silêncio 15s.). Antes da sua
desactivação, o farolim tinha um alcance de 9 milhas náuticas, emitindo um relâmpago
vermelho a cada 5 segundos (Fl R 5s).